Piscinas com gerador de Cloro, já ouviu falar?

Uma alternativa inovadora no tratamento de água da piscina, o gerador de cloro é capaz de transformar o sal em cloro por meio de um processo químico.

Além de economia e praticidade, o gerador de cloro funciona como uma pequena usina que produz o cloro para que a água de uma piscina fique própria para o banho.

Como funciona um gerador de cloro para piscina?

Por meio de um processo químico chamado de eletrólise, o gerador de cloro nada mais é do que uma forma de automatizar o tratamento da água de sua piscina gerando Hipoclorito de sódio (cloro) através da introdução do sal na água da piscina.

O Gerador é um produto que pode ser considerado um investimento, devido ao preço do sal ser menor do que o do cloro tradicional logo é possível recuperar o valor do gerador de cloro.

Processo de eletrólise de sal para tratamento de piscina:

A eletrólise faz referência à mudança de estado por meio de uma corrente elétrica em um sistema líquido. Esse meio líquido pode ser uma solução iônica (eletrólise aquosa) ou um composto iônico fundido (eletrólise ígnea). O que há em comum entre os dois tipos de eletrólises é a presença dos íons.

Então, sucede uma separação das moléculas de cloreto de sódio (NaCl), dando origem a um cloro natural.

*O gerador de cloro é instalado na casa de máquinas e todo o processo ocorre apenas dentro do gerador de cloro, ou seja, não oferece nenhum risco aos banhistas.

Adiciona-se sal comum à água da piscina na proporção de aproximadamente 3 a 4 gramas por litro de água;

Uma vez dissolvido, aplica-se uma corrente eléctrica (gerada pelo painel elétrico) na célula de eletrólise, convertendo o sal em cloro e, portanto, obtendo assim o produto desinfetante necessário para a água da piscina, que destrói todos os microrganismos que possam existir na mesma;

Depois do cloro ter cumprido a sua função como agente desinfetante, volta a tornar-se sal, pois a concentração de sal permanece constante e só é preciso fazer reposições devido à perda que se produz como consequência, por exemplo, das lavagens do filtro ou transbordo da piscina pelo ladrão devido às chuvas. Nestes dois casos parte do sal vai embora com a água que sai da piscina.

Principais Vantagens do Gerador de Cloro:

Comodidade: Produz cloro de forma automática

Basta instalar o dispositivo na casa de máquinas, adicionar o sal na água e ligar. Ele produz de forma autônoma a quantidade necessária para eliminar microrganismos.

Não precisa se preocupar com a troca de pastilhas ou medir quantidade de cloro. Pois o aparelho detecta quando o sal precisa ser reposto, analisando a quantidade de cloro presente na água e avisando.

 

Ecologicamente correto: Elimina a aplicação constante de cloro tradicional

Sendo gerado a partir de um mineral natural, não polui, não deixa resíduo e evita a utilização de químicos.

 

Segurança: Evita manuseio de cloro e elimina a possibilidade de dosagem errada de cloro tradicional

Você não precisa colocar as mãos no produto final, o gerador de cloro faz todo o trabalho. Nada de contato com produtos químicos que agridem sua pele ou podem causar acidentes. Sem contar que você não precisa ser um expert em manutenção para limpar sua piscina.

 

Pureza: Impede a formação de algas

Sem errar na dose, você terá a garantia de desfrutar de uma água sempre livre de impurezas e pronta para uso, mantendo a água da piscina sempre limpa, saudável e cristalina;

 

Saúde: Sensação de banho agradável para o usuário

Pele menos ressecada; Não irrita os olhos; Produto ecológico, sem cheiros fortes, não danifica os cabelos e roupas de banho

 

Economia: Pode ser visto como um investimento

Apesar de o custo inicial ser um pouco mais alto, o retorno vem rápido devido ao fato de o sal somente precisar ser reposto em pequenas quantidades, pois só haverá perdas nos processos de lavagem de filtros ou quando chuvas intensas provocarem o transbordo da piscina pelo ladrão. Assim, de tempos em tempos, será necessário repor 10% a 30% do total exigido, que são apenas 3 a 4 gramas de sal por litro de água. Outra forma de economizar é na compra de kits de medição, pois o equipamento já faz isso pra você.

 

Versátil: Compatível com qualquer tipo de piscina

Independentemente de sua piscina ser de vinil, fibra, alvenaria ou concreto, você poderá utilizar este sistema. Como já foi dito acima, ele é instalado em um compartimento externo, ligado diretamente na tubulação por onde passa a água para ser filtrada.

Desvantagens do Gerador de Cloro

Mas é claro que não existem apenas vantagens:

 

Corrosão: o alto nível de salinidade faz com que materiais de metal ou galvanizados entrem em corrosão mais rapidamente.

A solução para esse problema é a utilização de materiais mais resistentes à corrosão, como por exemplo, o aço 316;

 

Nível de cloro: o gerador de cloro garante uma água mais suave, já que seu cloro é produzido naturalmente. Como resultado, quando os níveis de cloro estão muito altos não somos capazes de perceber e isso pode afetar a piscina, os dispositivos e o próprio equipamento. Para que isso seja evitado, basta conferir os níveis de cloro semanalmente;

 

Custo: o gerador de cloro requer um investimento inicial maior e a célula, componente do equipamento, dura de 4 a 8 anos precisando ser substituída. Além disso, o gerador de cloro precisa estar em trabalho contínuo para manter a qualidade da água, isso traz acréscimos na conta de energia;

 

Piscinas aquecidas: Em certos casos a mistura de água + cloro + sal pode danificar o aquecedor da piscina. Antes de montar um gerador de cloro em uma piscina aquecida é preciso verificar se o aquecedor da piscina é compatível com o uso de geradores de cloro.

 

Pode gerar Incrustações: A limpeza da piscina precisa ser feita com mais regularidade. O processo de transformação de sal em cloro traz mais calcário para a água, o que acelera o processo de corrosão na piscina. Por isso a importância da limpeza.

Recomendações

São inúmeras as vantagens em utilizar um gerador de cloro no tratamento de piscina. Mas antes, é preciso entender como esse equipamento funciona, onde será instalado e os resultados que serão obtidos.

Para que sua piscina não fique salgada, opte por geradores de cloro que trabalham com baixa concentração de sal na água (abaixo de 4 gramas / litro de água ou seja 4000 PPM). Assim, além de evitar que a água fique salgada, o problema de corrosão das peças de metal da piscina também será bem menor.

Lembre-se também de fazer sempre a escovação das escadas e aspiração, pois o gerador de cloro pode deixar um pó fino no fundo da piscina.

Fique atento ao modelo e tamanho de piscina que vai instalar o equipamento, pois ele irá variar de acordo com o volume de água. E sempre contrate um profissional especializado para realizar a instalação do dispositivo. Saiba que qualquer falha poderá comprometer a limpeza da sua piscina, assim como seu funcionamento.

Piscinas Cobertas: Saiba os benefícios e quais as opções para escolher

Embora seja necessário investir em infraestrutura para fazer a construção em um ambiente fechado, maior privacidade, conforto e segurança estão entre as vantagens de ter uma piscina coberta.

Por que ter?

Destaque há algum tempo em projetos de arquitetura e construções personalizadas, as piscinas internas são ótimas alternativas para quem quer garantir aquele mergulho relaxante em qualquer época do ano. Sem contar que esse tipo de piscina ajuda a criar integrações com outros ambientes da casa, garantindo também um belo efeito estético.

Questões como a facilidade de manutenção da temperatura e da limpeza tornam essa alternativa ainda mais interessante.

Além desses pontos, existem outras vantagens que podem te convencer a optar por uma piscina coberta! São eles:

 

1. Privacidade

Em casos de piscinas em espaços públicos ou em locais mais abertos, por ser fechada a piscina coberta preserva os usuários podendo ser usada em qualquer hora do dia ou da noite, sem chamar a atenção de outras pessoas.

 

2. Proteção à exposição de efeitos climáticos 

A cobertura garante menor exposição ao sol, proporcionando maior conforto aos usuários. No caso de haver teto retrátil, a quantidade de exposição ao sol fica à critério da escolha de seus frequentadores.

 

3. Segurança 

Para quem possui crianças ou animais de estimação, uma piscina aberta pode ser um sinal de risco. Um ambiente coberto pode resolver esse caso sendo possível trancar o ambiente no qual está a piscina.

 

4. Facilidade de limpeza 

A piscina coberta está mais protegida de insetos, poeira e folhas secas, o que torna a limpeza mais simples e rápida. No entanto, é importante reforçar que o tratamento químico da água é necessário da mesma forma. 

Outro fator positivo é que, em ambientes fechados, tanto a água quanto os produtos utilizados sofrem menor evaporação.

 

5. Conforto Térmico

A cobertura da piscina acaba permitindo que a temperatura da água permaneça mais estável, o que aumenta a eficiência do sistema de aquecimento. Em ambientes externos o tempo de aquecimento acaba sendo maior e em sistemas de aquecimento elétricos ou a gás, o custo de manutenção se eleva.

Qual tipo de cobertura escolher?

As piscinas internas podem ter tipos distintos de cobertura (fixa ou retrátil), que permitem o uso em qualquer época do ano, independentemente da temperatura. Em alguns casos, o material utilizado na cobertura proporciona um efeito similar ao de uma estufa, contribuindo para o conforto térmico mesmo nos meses mais frios do ano.

A construção de uma piscina parcial ou totalmente coberta pode parecer simples, porém o profissional responsável pelo projeto irá oferecer uma ampla gama de opções, sendo elas:

  • policarbonatos com estrutura em alumínio
  • policarbonatos com estrutura em aço
  • fechamento em vidro temperado, com estrutura reforçada devido ao peso do vidro
  • fechamento em policarbonato alveolar – semelhante ao vidro em termos de resistência, mas de baixa transparência
  • policarbonato compacto – semelhante ao vidro
  • retrátil motorizada com abertura de até 100% dependendo do projeto, podendo ser acionada por controle remoto
  • customizadas – design, cor e tipo de estrutura sob projeto
  • deck retrátil muito utilizado em trilhos para cobertura de piscinas e ampliação da área do quintal/jardim
  • cobertura inflável
  • capa de proteção em vinil com cordas laterais fixadas no piso externo

Entre tantas opções, os materiais que mais se destacam para a cobertura de piscinas são os policarbonatos (alveolar e compacto) por serem mais resistentes do que o vidro e oferecer proteção contra raios ultravioleta. Esse tipo de cobertura conta com estrutura de alumínio, para evitar corrosão. 

Por outro lado, as estruturas de vidro temperado custam um pouco mais caro, mas oferecem maior resistência e longevidade, mesmo que fiquem completamente expostas às intempéries do tempo. 

Apesar de a cobertura de policarbonato com estrutura de alumínio ser a que apresenta mais vantagens, nem sempre essa opção é a mais acertada, sendo fundamental analisar o projeto da piscina e levantar suas características e, com base nessas informações, são especificados os materiais ideais para cada projeto.

É importante reforçar que a escolha dos materiais que serão utilizados devem ser especificados por profissionais com alto conhecimento para garantir a especificação adequada em relação às necessidades do usuário e às exigências técnicas e de segurança, considerando as características de envelhecimento e comportamento sob a influência de intempéries. Caso contrário, um dimensionamento incorreto pode acabar superaquecendo a água da piscina ou impedindo o ar de circular!

Alguns cuidados que precisam ser tomados

Atualmente, ainda não há uma norma específica para coberturas de piscinas. Contudo, critérios de segurança e qualidade devem ser observados com base nas especificações dos fabricantes.

 

Um outro ponto é que, a longo prazo, a umidade em piscinas cobertas pode transformar o espaço dos sonhos em uma verdadeira fonte de dor de cabeça! Isso porque o ambiente mais aquecido é ideal para o aparecimento de algas e bactérias na piscina, além de favorecer o acúmulo de umidade ao redor dela. Em outras palavras, sem os devidos cuidados, a longa exposição à umidade e à ação de microrganismos pode causar danos permanentes na estrutura da piscina e, até mesmo, em seu entorno.

 

É por isso que os cuidados com a umidade em piscinas cobertas e internas devem começar já na fase do projeto. O ideal é que toda a estrutura seja planejada para permitir uma boa circulação de ar e garantir que a área receba o máximo de luz natural possível. Além disso, a própria cobertura deve ficar a pelo menos 4 metros do nível da água, evitando que a evaporação natural do cloro danifique a estrutura.

 

Outro cuidado bem importante com as piscinas internas e cobertas está na impermeabilização. Se for bem realizada, ela vai ajudar a impedir que as estruturas sejam comprometidas pela umidade, fazendo com que fiquem mais resistentes contra desgastes, fissuras, fungos, corrosão das armaduras, deterioração do concreto, descascamento de pinturas, entre outros problemas.

 

No entanto, esses pontos não são motivo para desistir da opção de cobertura na piscina! No fim do dia, a água vai exigir apenas um pouco mais de cuidado e atenção — nada que a utilização de alguns produtos específicos de multi-ação e uma manutenção mais constante não resolvam…

Seguindo alguns cuidados importantes e contando com profissionais especializados é possível desfrutar do seu espaço de lazer sem preocupações em todos os momentos do ano.

Principais erros em projetos de piscinas e como fugir deles

Antes mesmo do início do projeto de uma piscina, alguns pontos de atenção devem ser considerados para evitar frustrações e dores de cabeça futuras…

Neste conteúdo você vai saber quais são esses pontos e como lidar com eles para garantir só a parte boa de ter uma piscina

Saiba qual o tipo de piscina é o mais adequado pra você!

Dependendo de alguns fatores como espaço, tamanho, design e valores disponíveis para investimento, você irá definir qual tipo de piscina irá construir. 

Entre os métodos construtivos disponíveis para piscinas, o concreto armado se destaca por oferecer elevada resistência mecânica, durabilidade e baixo custo de manutenção. Outra característica associada a essa tecnologia é a versatilidade, permitindo o desenvolvimento de piscinas em qualquer tamanho e formato, com diferentes tipos de revestimento.

Prepare a construção de acordo com o tipo de piscina escolhido

Uma vez que o tipo de piscina mais indicado é definido, o seguinte passo consiste em atender aos requisitos necessários para a construção. Estes requisitos tendem a mudar de acordo com o modelo escolhido.

A construção de uma piscina de concreto armado ou alvenaria, além da escavação, exige profissionais especializados neste tipo de obra. Uma piscina de fibra de vidro, por sua vez, já está pronta, de modo que será necessário contratar um profissional especializado apenas em sua instalação.

Além dos requisitos para construção, é importante que a pessoa, que deseja construir uma piscina, verifique a qualidade do solo antes de iniciar a obra. Isso ocorre porque alguns tipos de solo, como o de áreas próximas a manguezais, podem encarecer e atrasar a construção.

Dependendo da situação, a implementação de medidas alternativas, como a construção de decks suspensos, pode ser a melhor opção.

A identificação do espaço onde a piscina vai ser colocada é muito importante, pois para fazer a instalação em determinado local, é preciso checar se ela não vai interferir com qualquer ponto de serviço, ou seja, tubos elétricos, gás ou esgoto. Outro ponto a considerar: ela deve ser instalada próxima do ponto de água potável e de águas residuais. Portanto, recomenda-se procurar a ajuda de pessoas de serviços públicos na área.

O barato pode sair caro

Para construção de piscinas, três elementos são fundamentais para garantir o sucesso: materiais adequados, planejamento orçamentário e mão de obra qualificada    

 

Materiais Adequados

 

É muito importante pensar sem pressa como será o projeto de sua piscina. Depois de ter identificado o tipo de piscina que será construída, determine o tamanho e lembre-se que outros “detalhes” estão envolvidos no processo como: o projeto hidráulico, fluxo, o tamanho dos tubos, tipos de filtros e bombas e até o cuidado com os produtos químicos, e outros fatores vão fazer a diferença na limpeza e higienização da sua piscina.

Os materiais utilizados na produção de piscinas de concreto armado, por exemplo,  devem ser adequados às exigências e especificidades dessa aplicação. De acordo com a engenheira, o controle de qualidade deve ser rigoroso especialmente com relação à resistência do concreto armado e à execução da impermeabilização para garantir que não haverá vazamentos.

As piscinas são perfeitas para momentos de lazer, para fazer exercícios ou para relaxar, mas elas também podem ser perigosas, especialmente se você tiver crianças em casa. Por isso, invista em elementos de segurança como cercas, barreiras, lonas, escadas e busque dispositivos que garantam a segurança também dentro d’água!

 

Planejamento Financeiro

 

Ao escolher construir uma piscina, saiba que será um investimento considerável. Portanto, é fundamental que você se organize financeiramente para não precisar economizar em itens que garantem a segurança e qualidade do projeto. É preciso considerar que você também irá precisar de máquinas para escavar, entre outras ferramentas que estão “por fora” da piscina em si. Se você gastou no começo, é importante também pensar nos materiais que serão utilizados. 

 

Mão de obra qualificada

 

Garanta também que você irá conseguir contratar bons profissionais que darão todo o suporte e consultoria do que é fundamental para construir uma piscina linda e segura. Independente do modelo, é vital a presença de um especialista, responsável pelo projeto, e de licenças que devem ser previamente emitidas pela prefeitura ou companhia de saneamento.

E, por fim, mas muito importante, deixe reservado um fundo para eventuais problemas inesperados. Sabemos que quando o assunto é construção, surpresas podem aparecer. Você pode até gastar um pouco mais com um especialista, mas vai evitar gastar dinheiro no futuro para reparar os danos causados pela instalação incorreta.

Cuidados que não são opcionais

Impermeabilização

 

A vida útil, a qualidade e a segurança de uma piscina estão diretamente associadas ao sistema de impermeabilização. Por isso, após a concretagem, a estrutura deverá ser impermeabilizada com alguma solução flexível, capaz de acompanhar as pequenas movimentações que ocorrem na estrutura.

Entre os sistemas mais utilizados estão as mantas asfálticas e as membranas de poliureia e poliuretano. Independentemente da solução escolhida, antes da impermeabilização a superfície deverá ser submetida à limpeza e regularização, processos que envolvem uma série de detalhes que precisam seguir a norma ABNT para garantir que o projeto seja bem executado. Novamente, somente uma mão de obra qualificada pode te ajudar com esses pormenores. 

Temos um conteúdo completo falando mais sobre Impermeabilização de Piscinas.

Manutenção periódica

 

E não é novidade que boas práticas de manutenção em todas as etapas de execução da piscina e depois de pronta prolongam sua vida útil e previne possíveis problemas. Ainda assim, como ocorre com qualquer estrutura, atividades de manutenção preventiva devem ser previstas para preservar a vida útil da estrutura.

Controle de pH, produtos químicos para a manutenção, periodicidade de aspirações e outros pontos precisam ser continuamente cuidados!

Faça o investimento valer a pena!

Por fim, é importante ressaltar que a construção de uma piscina, quando bem-feita, valoriza o imóvel. Por isso, considere sua obra como um investimento, e não como um gasto.

Optar por um projeto paisagístico mais elaborado, que realce a beleza ambiente pode ser interessante! Além de tornar a área da piscina ainda mais bonita e relaxante, pode elevar ainda mais o preço do imóvel, contribuindo para sua valorização.

Mas lembre-se, também precisamos garantir que além de lindo seja um ambiente seguro para todos que irão desfrutar desse lazer.

Construção de Piscinas, por onde começar?

Além de ser uma excelente opção de lazer, ter uma piscina em casa traz diversas vantagens, como incentivo ao convívio familiar, possibilidade de praticar exercícios sem sair do lar, manter os filhos por perto e uma incrível valorização do seu imóvel, entre outros benefícios.

Embora seja um item de desejo de grande parte das pessoas, no momento de decidir por fazer é comum o surgimento de uma série de perguntas a respeito. O que eu preciso considerar? O que eu não posso deixar passar? Qual modelo escolher? Grande, média ou pequena? Como fazer a decoração dos espaços ao redor? E você logo pensa: “Quero ter uma piscina em casa, mas não sei por onde começar”.

Para ajudar você a decidir de forma correta, criamos uma espécie de guia para te ajudar na ordem de priorização e os itens que não podem ser esquecidos na construção de piscinas.

É preciso contar com profissionais de qualidade

Por mais talento que você tenha, construir uma piscina definitivamente não é o tipo de coisa que possa ser pesquisado no Google como fazer você mesmo…

A falta de profissionais especializados pode trazer prejuízos financeiros mas acima de tudo, colocar em risco a segurança de todos.

Planejar uma piscina envolve muitas questões importantes, e um projeto mal executado, que não esteja de acordo com as normas técnicas ou até com a rígida legislação que norteia o setor, pode trazer uma série de complicações.

Um arquiteto ou engenheiro acompanhando o processo é fundamental para uma obra tranquila, de qualidade e que alcance os resultados esperados. Esse profissional deve estar presente em todas as etapas, desde o projeto, preparo do terreno, instalação, execução e até manutenção do funcionamento de forma ideal e econômica. Assim, você evitará gastos extras com correções desnecessárias.

O olhar experiente e o conhecimento do profissional são fundamentais para o bom funcionamento e para a escolha de acabamentos e revestimentos que favoreçam um ambiente seguro. O resultado? Uma área de lazer que traga todos os benefícios que você sonhou, e não dores de cabeça!

Ter uma piscina em casa é uma decisão importante para todos os membros da família. Ela vai trazer muita união entre todos, muita alegria, oportunidades de divertimento em grupo, troca de energias positivas, revigoramento corporal e astral, sensação de estarem realizados e de bem com a vida.

Etapa de Projetos

Nesta etapa, é preciso decidir com antecedência alguns pontos importantes. A construção da piscina envolve muito planejamento antecipado para que o resultado final seja o esperado e sem surpresas ruins durante o processo.

 

O que é preciso considerar?

 

Localização: O ideal é que a área em que será instalada a piscina tenha a luz do sol durante a maior parte do ano. Normalmente, a parte norte do terreno é a mais indicada por ser a área de maior incidência de raios solares, mesmo na estação mais fria do ano. Muitos prédios na localidade também podem impedir que o sol aqueça a piscina durante todo o dia.

Caso a presença de sol seja escassa na região, ter uma piscina ainda é possível, utilizando sistemas de aquecimento.

É preciso também estar atento à presença de árvores nas proximidades. Isso porque as de grande porte ou frutíferas perdem as folhas em determinado período, o que exige, se estiver próximo da piscina, que a limpeza da água seja mais frequente. Um local com corrente de vento também faz com que outras sujeiras possam ser levadas para a água.

Vale ainda observar se a instalação naquele ponto do terreno garante privacidade, caso não queira momentos de lazer mais privativos.

 

Análise do terreno: O estudo do solo interfere – e muito – no resultado final da construção de piscinas, e pode afetar, de forma direta, o seu orçamento e o prazo para realização da obra.   

O estudo e análise do terreno por um profissional é necessário para averiguar se não terá problemas futuros com o assentamento da piscina, ou seja, ter a certeza de que estará em local de terra firme e totalmente horizontal.

 

Formato e tamanho: Verificado o espaço onde será instalada a piscina, é hora de pensar no formato e tamanho desejado. Com as medidas em mãos, pesquise o modelo que melhor se encaixa no projeto.

 

Perfil dos usuários:  se precisa atender a pessoas com limitações de movimentos ou idosos ou crianças, divertimentos que se pretende ter dentro e ao redor da piscina, etc. 

 

São esses detalhes que determinarão as dimensões, profundidade, formato, escadas, revestimento, decoração, pontos e focos de iluminação, posição e tamanho da casa de máquinas, entre outros.

Escolha o tipo de piscina que você quer ter

Muita gente acredita que ter uma piscina em casa consiste em escolher entre opções padronizadas e que o fator decisório é o preço. 

Na verdade, não é só o valor que vai definir qual modelo é o mais indicado, existem outros fatores que podem influenciar nessa decisão. Veja a seguir algumas possibilidades:

  • Fibra de vidro: a preparação do terreno é mais simples, tornando a obra mais rápida e barata. As ações do tempo e dos produtos químicos resultam em desgastes na pintura. A durabilidade do material é inferior à do concreto, mas, quando bem instalada e com manutenção contínua, a vida útil pode ser maior. As piscinas de fibra de vidro são mais baratas, porém, com algumas restrições por ter tamanhos e formatos predefinidos.
  • Vinil: avaliando custo-benefício é uma boa escolha, pois apresenta variações estéticas, modulações e o próprio material garante a impermeabilização da piscina, o que a faz ter boa durabilidade. Também oferecem a facilidade de mudar todo o visual quando se resolve trocar o vinil.
  • Alvenaria: piscinas de concreto são as preferidas dos arquitetos, devido à infinidade de possibilidades. O material permite que a piscina seja projetada em diferentes tamanhos, acabamentos e modelos, e é bastante durável. Evidentemente, o prazo da obra é maior, bem como o investimento necessário.

É preciso considerar que o tamanho da piscina e o terreno no qual ela será instalada, também pode ser um fator que induz a decisão do modelo da piscina.

Outros detalhes tão importantes quanto...

Impermeabilização da piscina

No caso das piscinas de fibra de vidro, elas já vêm impermeabilizadas, ou seja, a água de dentro da piscina só vazará se houver algum furo no tanque, ou vice versa (dependendo da situação, pode acontecer de a água do solo penetrar no tanque).

Já as piscinas construídas (não importa se de concreto, de alvenaria armada ou de outros sistemas menos utilizados), devem ser impermeabilizadas. Essa impermeabilização é similar à de uma laje de cobertura, e existem diversas maneiras e produtos diferentes para realizá-la, para saber mais sobre clicando aqui.

Revestimentos

Para piscinas de alvenaria, é preciso pensar nessa etapa, escolher materiais para revestir as paredes e chão da piscina. Com pedras, azulejos, pastilhas cerâmicas (esmaltadas ou não), tesselas de vidro, mosaico, e uma série de outros acabamentos, quase como as áreas molhadas (banheiro e cozinha) de uma residência.

Ao pensar nos revestimentos da piscina, deve-se considerar sempre o acabamento de quina (encontro entre o revestimento da piscina e da borda da piscina), revestimento da borda da piscina, e arredores. Podem ser utilizadas pedras, materiais atérmicos, decks de madeira, fulget e muitas outras possibilidades interessantes.

A escolha dos materiais pode afetar a iluminação da piscina e, por isso, essa é uma etapa super importante no processo de construção de piscinas.

Dispositivos 

Seja qual for o tipo de construção, as piscinas precisam ter uma série de dispositivos que exercem papel fundamental em questões de segurança, limpeza e manutenção, iluminação e funcionamentos.

A piscina deve ter um ralo de fundo e um sistema que mantenha a água circulando. Para isso é necessário uma bomba de água e um sistema de filtragem (os mais comuns são os filtros de areia, mas existem variações). As dimensões da bomba e do filtro têm relação direta com o volume de água da piscina, e uma loja de equipamentos pode facilmente calcular qual equipamento é o ideal.

A bomba faz com que a água circule pelos retornos, aqueles bocais localizados nas paredes da piscina. Eles ficam posicionados de forma a fazer a água circular em direção ao ralo de fundo, que a envia para o filtro, onde ela é tratada e retorna para o tanque.

 

O sistema básico de uma piscina precisa desses componentes. Mas existem muitos outros acessórios que podem fazer parte desse conjunto, como o skimmer (um aparelho instalado na borda da piscina que ajuda a manter a superfície limpa), aquecedores (de diversos tipos), filtro de ozônio (para evitar o cloro), iluminação, e outros.

Esses elementos compõem a parte hidráulica da piscina e são ligados por tubulação apropriada, geralmente feita com tubos de PVC marrom. 

Além do sistema de filtragem, a piscina deve ser tratada periodicamente com os produtos químicos recomendados, geralmente algicida e cloro; também deve ser feita a medição frequente do pH da água.

No caso das piscinas de fibra de vidro, pesquise muito antes de decidir. Já para as piscinas construídas, vale muito a pena discutir bastante o projeto, considerar profundidades diferentes, apoios, pequenas praias, decks molhados e até espaços para hidromassagem.

Cuidar da segurança, sempre!

O profissional especializado conhece as leis que regulamentam o setor e a importância da segurança em uma piscina e esse é mais um diferencial na contratação de um profissional especializado. Cada detalhe deve ser considerado importante na sua decisão.

Questões como quantidade e tipos de ralos de fundo, skimmers, sistemas de segurança automáticos, bombas de calor e/ou placas coletoras solares, cascatas, iluminação de led coloridos, jatos de hidromassagem, etc.

O Projeto de Lei nº 71/2014 – aprovado pelo Senado Federal em 21/09/2017, surge para regulamentar o funcionamento de piscinas públicas ou particulares, priorizando a segurança.

A proposta torna obrigatória a instalação de um dispositivo que evite a sucção de membros do corpo ou cabelos pelo ralo ou outro dispositivo de sucção da piscina, exigindo a instalação de um equipamento que permita a interrupção imediata do sistema de bombeamento. Conheça as nossas soluções de sucção que atendem essa lei.

Todas as ações de prevenção de acidentes devem ser tomadas para que o usuário construa somente boas lembranças durante anos seguidos de divertimento na piscina.

Cuidados periódicos

A piscina pronta exige cuidados para garantir uma vida útil estendida e uma água transparente. A manutenção na piscina é fundamental para que você consiga aproveitar muito sua piscina e garantir que seus investimentos tenham valido a pena.

Cuidados com a piscina durante o inverno

Cuidados com a piscina durante o inverno

Quem tem uma piscina em casa sabe muito bem as vantagens que ela pode proporcionar… relaxar em dias quentes, curtir com os filhos, fazer festas com os amigos. Mas, para ser uma diversão segura, não é segredo que, independentemente da frequência de uso, é fundamental garantir que a manutenção de piscinas esteja em dia, a fim de evitar problemas.

Mas no inverno, é preciso seguir os mesmos cuidados com a manutenção de piscinas?

Muitos acreditam que manter os cuidados de forma regular só é necessário nos períodos quentes do ano. O que é um grande erro, uma vez que a manutenção da piscina deve ser feita até mesmo nos dias frios.

É claro que é possível aproveitar a piscina nos dias de inverno, mas não é sempre que temos pessoas corajosas para encarar esse desafio não é mesmo!? Mesmo a frequência de uso sendo menor, os cuidados com a limpeza e com o tratamento da água devem ser mantidos com frequência.

Além de ser um cuidado essencial para garantir o bem-estar de todos, a manutenção da piscina é importante para a sua saúde financeira, afinal, é mais barato manter tudo em dia do que realizar tratamentos de choque para tentar recuperar a qualidade da água.dipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Problemas comuns e como reconhecê-los

Água verde

As chuvas e os ventos, mais frequentes em climas mais frios, podem acabar gerando acúmulo de folhas, galhos e insetos na água. Além disso a falta de tratamento da água também pode resultar nesse tipo de problema

A limpeza periódica e o tratamento da água são fundamentais para evitar a proliferação de algas e de larvas, que podem transformar a piscina em um potencial foco de doenças. Para ser benéfica ao banho, a água deve estar sempre límpida e cristalina.

Como corrigir?

Verifique a alcalinidade do pH e corrija se necessário. Aplique uma supercloração com cloro desejado e deixe recirculando por 1 hora. Depois aplique um decantador (sulfato de alumínio) ou algicida de choque na dosagem de 7 a 10 ml/m³ e deixe recircular por duas horas.

Se a água estiver “colorida” (metais)

Verifique o cloro (ele precisa estar abaixo de 1ppm). Aplique o controlador de metais na dosagem de 15 a 50 g/m³, deixe filtrar por 8 horas e depois retrolavar o filtro. Repita o processo de filtração por 4 dias. Nestes dias, não podem ser adicionados outros produtos na piscina. Depois deste período, volte ao tratamento habitual.

Se a água estiver turva (leitosa)

Característica de material em suspensão ou pH e alcalinidade altos. No primeiro caso, basta uma decantação (com Sulfato de Alumínio). Se for desajuste do pH ou alcalinidade, corrigir com o produto indicado e depois filtrar com o auxílio de um clarificante.

Outros cuidados fundamentais para manter a piscina limpa durante o inverno

Não esvazie a piscina

O desejo da praticidade leva muita gente a pensar que a melhor maneira de manter a piscina no inverno livre de problemas é esvaziá-la.

Na verdade, essa atitude pode trazer graves prejuízos à estrutura, independentemente do material. Para as piscinas de alvenaria o problema são as fissuras, que provocam vazamentos e fazem com que o revestimento de ladrilhos corra o risco de se soltar.

Portanto, a manutenção da piscina é a melhor maneira de mantê-la sempre pronta e economizar, evitando reparos e investimentos desnecessários.

Cubra a Piscina

A cobertura de piscina é importante para evitar que caiam folhas, insetos e outros resíduos, além de impedir que o nível e equilíbrio da água se alterem caso chova.

Mas atente-se aos cuidados com a lona também, se a cobertura ficar com muita sujeira e grande nível de água, é importante fazer uma limpeza para evitar o excesso de peso nela e acúmulo ou proliferação de insetos.

Limpeza constante, se possível semanalmente

Como já mencionado anteriormente, a sujeira pode acarretar no aparecimento de bactérias e algas. Por isso, mantenha o piso e os azulejos sempre limpos, além de remover sujeiras mais visíveis, como folhas e insetos. E também não esqueça de filtrar a água!

Deixe a água equilibrada

No inverno, o pH e alcalinidade da água tendem a variar bem menos, mas nem por isso os produtos de limpeza devem ser deixados de lado. Aplique o cloro e os corretivos de pH de acordo com os resultados do teste de controle da água uma vez por semana. Um bom algicida também é bastante indicado para evitar o aparecimento de algas, que deixam a piscina com tons diferentes ao que deve ser: Cristalina.

Cuidado com os dispositivos

Desligue os aparelhos como bombas, robôs, temporizadores e sistema de aquecimento (caso não vá utilizar a piscina). Aproveite que os dispositivos como filtro, motor e bomba não estarão sendo usados para limpar e fazer a manutenção necessária.

Reduza o nível da água

Com as baixas temperaturas, as moléculas da água se expandem e podem fazer com que a sua piscina acabe transbordando. Por isso, o ideal é deixar a água pelo menos 50cm abaixo do skimmer (aquela caixinha que capta as impurezas). Mas não esvazie por completo, já que é a água que mantém o revestimento da piscina devidamente hidratado.

Deixe a canalização vazia

Este passo é extremamente importante. Existem bombas de ar ou de água para tirar a água que ficou na canalização, e você também pode usar a bomba da própria piscina para isso. Feche as saídas de água, como o ralo

Independente do clima, cuidados com a manutenção de piscinas é fundamental para garantir a diversão em qualquer momento, no verão e no inverno para os mais corajosos.

Impermeabilização de Piscinas

A impermeabilização é indispensável para qualquer área ou superfície que tenha contato com água ou umidade, especialmente as piscinas.

Quem já viu situações de vazamentos de piscinas sabe o quanto essa situação pode trazer transtornos e prejuízos, não é verdade? Problemas como esse afetam toda a estrutura do local e, por isso, é importante que a prevenção seja bem pensada desde a etapa do projeto para a construção desse ambiente.

A importância de impermeabilizar a piscina

A impermeabilização é uma técnica aplicada para impedir que a água, a umidade e outros fluidos possam atravessar estruturas. É um processo comum em lajes, terraços e outras superfícies que ficam expostas às ações climáticas do ambiente.  E, é nesse sentido, que a impermeabilização da piscina também é fundamental na construção de piscinas de alvenaria. 

Afinal, por mais que a estrutura de alvenaria e o revestimento sejam construídos e instalados de maneira adequada para garantir estanqueidade, vazamentos podem acabar aparecendo com o tempo, especialmente se o espaço não for impermeabilizado. E esse pode ser o início de vários outros problemas, como a contaminação da piscina, surgimento de manchas nas paredes e no fundo, aumento do consumo de água e etc. 

Mas o processo de impermeabilização é o mesmo para todos os tipos de piscina?

A resposta definitivamente é NÃO! Ao contrário do que se pensa, cada piscina exige um tipo de produto impermeabilizante – e vários detalhes influenciam no projeto, como: o local, o tipo e a inclinação do solo, a quantidade de água ou umidade prevista para o ambiente, a condição das estruturas, até a utilização interna ou externa. 

O Instituto Brasileiro de Impermeabilização também orienta a prestar atenção no tipo de apoio da piscina – enterrada, semienterrada, apoiada no solo ou elevada -, para realização do projeto. Para alguns arquitetos, a profundidade e o tamanho também impactam na decisão sobre qual tipo de impermeabilização usar, principalmente em piscinas muito grandes e fundas que tenham juntas de dilatação estrutural. Nesses casos, exige-se um projeto de impermeabilização específico.

No caso das piscinas novas, essa etapa deve seguir um roteiro composto por uma prova de carga inicial, pelo mapeamento e correção de fissuras na estrutura, por um estudo impermeabilizante, uma prova de carga de teste e, por fim, pela proteção mecânica de todo o espaço.

Qual processo escolher?

Existem vários tipos de impermeabilizantes que, como vimos, devem ser aplicados de acordo com as características da piscina e do local de instalação. Alguns exemplos são as argamassas flexíveis, membranas de poliuretano, mantas asfálticas e as mantas líquidas.

Para Piscinas de concreto enterradas:

  • Argamassas poliméricas: Para prevenir infiltrações provenientes do lençol freático e combater a umidade ascendente, ideais para impermeabilização de subsolos, cortinas, poços de elevadores, muros de arrimo, baldrames, paredes internas e externas, pisos frios em contato com o solo, reservatórios de água potável, piscinas em concreto enterradas e outras estruturas sujeitas a infiltração do lençol freático. 

Piscinas de concreto elevadas ou estruturas mistas de concreto e alvenaria estrutural:

  • Aplicação de dupla manta asfáltica estruturada com poliéster (não tecido): As mantas asfálticas garantem a perfeita impermeabilização de áreas frias, terraços, lajes, calhas, reservatórios, piscinas, etc. Totalmente impermeáveis, duráveis e flexíveis, as mantas possuem diferentes características técnicas para atender às necessidades dos locais onde serão instaladas. 
  • Destaque também para a massa epóxi: De fácil aplicação, o produto pode ser preparado pelo próprio consumidor, a partir da mistura dos dois componentes da massa, com o cuidado de ter as mãos sempre umedecidas. A superfície deve estar limpa, sem poeira, óleo, graxa ou outro tipo de material. No caso de piscinas, pode ser usado tanto para reparo em piscinas de azulejo, como de vinil.

Um passo a passo

Antes de impermeabilizar a piscina, é importante regularizar toda a superfície conforme a norma NBR 7200, que rege esse tipo de procedimento, e após a cura da argamassa, todos os canos instalados precisam ser tampados para o enchimento da piscina, garantindo que a estrutura seja acomodada com o peso da água. Essa etapa é primordial para que, caso haja algum problema na argamassa de regularização, ela seja corrigida antes da aplicação do impermeabilizante.

Esse tipo de impermeabilização é feito no momento da construção da piscina, por meio da aplicação de uma camada de produto impermeável sobre a argamassa de regularização na superfície. 

A impermeabilização do substrato deve ser feita de modo contínuo antes da instalação do revestimento. Nesse momento, é importante impermeabilizar toda a superfície, dando atenção especial em torno dos ralos, drenos da piscina e outros dispositivos.

Por falar em dispositivos, observe que ele é sempre suscetível a retrabalhos, caso os procedimentos não sejam executados do modo certo. Portanto, a impermeabilização dessa área merece muita atenção.

Vale ressaltar que todos esses sistemas impermeabilizantes acabarão se desgastando com o passar do tempo. Para amenizar o gasto, o processo de substituição do sistema pode ser feito com o chamado “embelezamento”, quando achar necessário trocar o revestimento, ou caso ele solte ao longo do tempo.

Impermeabilização concluída? Não acaba por aí. Por fim é necessário fazer um teste de estanqueidade que irá garantir a qualidade do trabalho. Para tal, basta fechar todos os ralos e pontos de drenagem de água no piso, e encher a piscina com água. Após 72 horas, verifique se não ocorreram vazamentos.

Com o sucesso do teste comprovado, é o momento de assentar o revestimento com argamassa colante. Essa aplicação vai assegurar a colagem do revestimento, que deverá ser assentado corretamente. Todo cuidado é pouco na aplicação do rejunte, pois ele é responsável por impedir a infiltração de água entre a impermeabilização e o revestimento. Uma boa dica é consultar o fabricante antes da compra, já que os revestimentos variam quanto ao tipo de rejunte necessário e existem rejuntamentos específicos para piscinas.

Se algo não der certo, como vou saber?

Muitas vezes é quando a piscina está pronta para receber o acabamento de pastilhas ou azulejos que aparecem os chamados trincas no reboco – geralmente em função de alguma retração, devido a perda de parte da água de amassamento durante o processo de cura da argamassa. Essas trincas ocorrem em maior intensidade quando se usa argamassas muito ricas em cimento, água em excesso, ou quando se executa a camada do reboco com grande espessura.

Caso trincas finas apareçam na argamassa executada sobre a impermeabilização, é possível fazer o acabamento em pastilhas ou azulejos com argamassa colante flexível e o problema estará resolvido, pois as trincas não se propagam para a camada mais deformável do revestimento.

Se, por outro lado, a piscina ainda não tiver sido impermeabilizada e as trincas da argamassa forem finas, ou seja, menores do que 0,05 mm, é possível executar uma impermeabilização flexível capaz de vedá-las e manter a impermeabilidade total. Essas impermeabilizações são, em geral, feitas com mantas asfálticas ou com argamassas poliméricas flexíveis.

Agora, se aparecerem trincas com abertura de alguns milímetros, elas devem ser calafetadas com mástiques elásticos, asfálticos ou em poliuretano previamente à execução da camada de impermeabilização. Após a cura, executa-se a impermeabilização, reforçando-a nos locais das trincas.

Possíveis motivos que podem levar à falha da impermeabilização

O insucesso da impermeabilização têm origem nas falhas de execução que, na maioria das vezes, estão relacionadas à umidade, ao descolamento, à fissuração e às próprias falhas de impermeabilização. São elas:

 

  1. Ausência de projeto;
  2. Escolha inadequada de materiais ou sistemas;
  3. Falhas nas juntas e emendas;
  4. Não execução de rodapé de impermeabilização 20 cm acima do piso acabado;
  5. Falta de proteção da base de platibandas, permitindo a infiltração sob a impermeabilização;
  6. Falhas na execução, como falta de argamassa de regularização que ocasiona a perfuração da impermeabilização e não arredondamento dos cantos e arestas;
  7. Execução da impermeabilização sobre base úmida ou empoeirada, que compromete a aderência, gerando bolhas que poderão ocasionar deslocamentos e rupturas da película impermeabilizante;
  8. Uso de camadas grossas na aplicação da emulsão asfáltica para economia de tempo, dificultando a cura da emulsão;
  9. Instalação de floreiras na cobertura de modo a possibilitar a penetração de água por cima do rodapé impermeabilizado;
  10. Colocação de camada de brita sobre a cobertura, com o intuito de efetuar uma correção térmica, que pode ocasionar fissuras devido à sobrecarga da laje (caso isso não tenha sido previsto no projeto inicial).

 

Então, como vimos o processo de impermeabilização é vital para que a piscina seja entregue com qualidade!!! 

Essa parte deve ser pensada desde o momento do projeto considerando todas as especificidades da piscina e do ambiente no qual ela será instalada. 

Contar com bons profissionais e material de qualidade vai evitar retrabalhos, gastos extras e dores de cabeça.

Ah, e não se esqueça que manter a sua piscina sempre limpa e bem tratada é parte importante do processo — a água com excesso de cálcio e com acidez elevada também pode comprometer o trabalho de impermeabilização.

Aquecimento de Piscinas: O que você precisa saber

Incluir um sistema de aquecimento em piscinas é um diferencial que muitas pessoas estão dispostas a investir. Uma piscina aquecida vai permitir o seu uso durante o ano todo, independente da estação, clima e região na qual a piscina está instalada. Mas, são muitas as opções e, para evitar dores de cabeça, é preciso entender alguns pontos. 

O que considerar no momento da escolha de aquecimento para piscinas?

Ao pensar em investir num sistema de aquecimento para piscinas devemos unir três fatores mega importantes: Economia, sustentabilidade e potência de calor.

A especificação do aquecedor ideal para cada piscina deve considerar a demanda de águas para aquecimento, o famoso “budget” ou valor de investimento inicial disponível e o nível de despesa mensal desejada.

Considerar a região na qual a piscina está instalada e o clima predominante também é um fator importante. Por exemplo, se a piscina está na região Sudeste e é mais utilizada durante o verão, então a melhor solução seria o aquecimento solar. Agora se essa piscina está localizada em locais com escassez de luz solar até mesmo no verão e possui usos até mesmo em épocas de inverno, a melhor escolha é o aquecedor elétrico. 

Tá! Mas e na prática, como isso funciona?

Sobre a relação entre o tamanho da piscina e o tempo de aquecimento

A dimensão da piscina influencia diretamente no tempo que será gasto para esquentar toda a água.

Para piscinas menores, praticamente todos os sistemas são eficazes, sendo o aquecimento a gás o melhor deles. Já para piscinas maiores, o aquecimento a gás não é o mais recomendado sendo, o aquecimento solar mais eficiente caso a piscina esteja instalada em locais com alta captação de luz solar. 

Sobre a Sustentabilidade

As opções mais sustentáveis para o aquecimento de piscinas são: a elétrica e solar, pois são as opções menos poluentes e agressivas ao meio ambiente.

A capa térmica pode ser uma opção interessante nesses termos, porém ela irá ser efetiva apenas se usada em dias que a temperatura do ambiente já esteja elevada.

Sobre a Instalação e Manutenção

Nem é preciso comentar que o grau de dificuldade de instalação de cada sistema de aquecimento de piscina é um fator que vai pesar muito na definição final do sistema escolhido. 

Primeiro vamos aos custos (médios estimados) atrelados à instalação:

Tipo de aquecimento Custos Nível de dificuldade para instalação Grau de manutenção requerido
Elétrico R$1,5mil Fácil Baixo
Trocador de Calor R$6mil Médio Alto
Lenha R$1,5mil Difícil Alto. Reposição manual da madeira.
Gás R$3mil Médio Baixo
Solar R$5mil Médio Baixo

A manutenção preventiva deve ser realizada para evitar danos e até a inviabilização dos aparelhos gerando mais custos ainda para reparo. É recomendada que seja feita a cada 6 meses por uma mão de obra especializada. 

Essa manutenção dos aquecedores é basicamente uma avaliação e limpeza do sistema respeitando as especificidades para cada tipo de aquecimento.

Agora, um pouco mais sobre os tipos de sistemas de aquecimento

Aquecedor elétrico

O aquecedor elétrico é capaz de esquentar as piscinas independentemente da situação. Basta que tenha energia elétrica para alimentar o aparelho, também chamado de bomba de troca de calor.

Embora tenha um preço de aquisição razoável, o consumo de energia elétrica mensal costuma ser mais alto. Isso porque caso a temperatura ambiente seja menor que 15º C, o equipamento elétrico perde rendimento, o que eleva o gasto de energia.

Trocador de Calor

O trocador de calor é usado na maioria das piscinas, e como o próprio nome diz, ele é capaz de aquecer de forma elétrica e alternada. Embora o custo de aquisição e mensal sejam mais altos, o trocador de calor atende ao quesito da sustentabilidade.

Eles absorvem o calor da atmosfera e o intensificam por meio de um compressor. Em seguida, esse calor é transferido para a serpentina por onde a água da piscina passa e é aquecida.

O consumo de energia é mais baixo que o dos aquecedores elétricos; por outro lado, as bombas dependem da temperatura ambiente — ou seja, em dias frios, vão demorar mais para aquecer a água. São, no entanto, bastante eficientes para a manutenção da temperatura.

Outro aspecto que deve ser considerado: as bombas precisam ser instaladas ao ar livre, de modo que o tamanho da piscina é um fator importante ao considerar essa escolha. A alternativa das bombas de calor pode não ser economicamente viável para piscinas pequenas e médias, pois os aparelhos têm um valor alto para aquisição e manutenção.

Aquecimento Solar

É o mais ecológico dentre as opções. Ele capta a energia do calor do sol para aquecer tubos de cobre por onde a água circula. Mesmo utilizando uma motobomba para circular a água quente, esse sistema é o mais econômico em termos de consumo de energia elétrica. A instalação é um pouco mais dispendiosa, mas, levando em conta a durabilidade do sistema e a economia de energia, a alternativa se torna econômica a longo prazo garantindo retorno do investimento inicial mais rapidamente e, por isso, é a mais indicada para piscinas de uso contínuo.

No entanto, esse sistema pode ser inviável para aquecer piscinas em determinadas estações climáticas ou regiões do país.

 O sistema precisa de uma área de placas solares instaladas, equivalentes ao tamanho da piscina, e pode elevar em até 10 graus a temperatura da água da piscina. Seu custo mensal é baixo e seu poder de aquecimento é considerado médio.

Aquecedores à gás

O aquecedor a gás permite esquentar a água da piscina em qualquer estação do ano e localidade, e de forma mais rápida do que o sistema solar. Esse tipo de aquecimento utiliza combustível para manter a temperatura da água constante e é a opção que proporciona a melhor capacidade de controle da estabilidade da temperatura. 

O aquecedor que utiliza o sistema a gás permite atingir qualquer temperatura da água, sempre que for necessário aquecê-la. Contudo, o consumo de gás para atingir a elevação da temperatura da água é alto e o sistema não é dos mais sustentáveis.

Embora seu preço de aquisição seja o mais acessível, o consumo de gás gera uma despesa mensal alta. “Uma piscina de 180 m³ com 25 m x 3,50 m x 2,0 m pode representar custo aproximado de R$ 5.500,00 por mês”, calcula o diretor executivo-sócio da PowerEsco.

Muitos sistemas utilizam o conceito de troca indireta de calor, ou seja, não há contato direto da água clorada da piscina com o aquecedor. Isso ajuda a preservar sua durabilidade. Os sistemas a gás se mostram mais eficientes no aquecimento de piscinas de uso ocasional (fins de semana e veraneio), por permitirem uma elevação mais rápida da temperatura da água a partir da temperatura ambiente.

Outras opções
Sistema híbrido: Aquecedor a gás + aquecedor solar

Utilizando duas alternativas, esse sistema funciona de forma complementar uma à outra. Pode ser uma opção atrativa para quem busca obter as melhores vantagens de cada um dos sistemas.

Por um lado, o aquecimento solar gera uma economia de energia e é uma opção sustentável, porém depende do clima da região na qual a piscina está instalada, fazendo com que a capacidade de aquecimento da água pode não ser suficiente para atender a demanda de uso da piscina.

E é aí que entra o aquecedor à gás, que vai funcionar como um sistema de apoio garantindo o aquecimento da água e uma economia de energia vinda do uso do aquecedor solar. 

A lenha

O sistema a lenha costuma ser o mais trabalhoso. O custo de aquisição é médio, mas o mensal é bem alto. Vale lembrar ainda que não é um sistema sustentável, já que tem de extrair lenha da natureza para alimentar o aquecimento da piscina. 

Capas térmicas

As capas térmicas não são um sistema, mas um acessório usado para reter o calor da água aquecida. Isso porque uma piscina aquecida tende a perder calor para a superfície. Assim, a capa térmica é uma barreira para que a perda de temperatura da água da piscina seja o menor possível.  

Atenção!

Por último, mas não menos importante, o aspecto fundamental para quem busca alternativas de aquecer a piscina: a temperatura da água. A faixa de temperatura varia conforme o uso da piscina — piscinas para prática esportiva tem uma temperatura ideal diferente das piscinas de recreação. Confira na tabela as faixas de temperatura recomendadas para cada tipo de piscina:

Tipo de piscina | Temperatura Recomendada (ABNT:NBR 10339)

SPA | 36º a 38º

Piscina de competição | 25º a 28º

Piscina de recreação | 27º a 29º

Natação para bebês e hidroterapia | 30º a 34º

Natação para crianças | 29º a 32º

 

Agora que você já sabe como cada método funciona e as vantagens e desvantagens, qual a melhor alternativa para a sua piscina? Conte pra gente nos comentários!

Segurança na Piscina

O verão está aí, e sabemos que não há nada melhor do que curtir os dias de férias ou nos finais de semana na piscina com a família e amigos. 

Mas, para que a diversão não acabe antes do planejado, precisamos estar atentos à segurança quando estamos falando de ambientes com piscinas 

Para isso, decidimos compartilhar alguns pontos de alerta para garantir a sua diversão todo o verão.

1 - Atente-se aos pisos ao redor da piscina

É muito comum ocorrer brincadeiras à beira da piscina, principalmente quando o ambiente está repleto de crianças. Para que isso não se torne um acidente, atente-se aos pisos na beira da piscina. 

O ideal é que sejam pisos antiderrapantes! 

Caso não seja, nada de correr na beira da piscina ou nas áreas molhadas.

2 - Equipamentos de segurança

Quando estamos em momentos descontraídos, acabamos não considerando os perigos ao nosso redor. Para poder curtir com tranquilidade, invista em equipamentos de segurança!

Crianças, idosos, pets, pessoas com alguma restrição motora ou pessoas que não sabem nadar precisam de equipamentos específicos para também se divertir. 

Escadas na beira da piscina ajudam no acesso e saída, boias e salva-vidas garantem a segurança em profundidades maiores, cercas e redes impedem que os bichinhos entram na piscina e não consigam sair sozinhos.

Outro ponto importante: sempre tenha pessoas supervisionando o local para agir rápido caso algo ocorra.

3 - Cuidados com a manutenção da piscina

Uma água que não é bem tratada irá afetar a saúde das pessoas. Água turva é sinal de alerta – nós temos um conteúdo falando sobre isso aqui – e, para evitar isso é imprescindível a utilização de filtros e produtos químicos adequados para deixar sua piscina limpa e segura. 

Outro ponto importante é verificar o estado dos azulejos da piscina (caso seja uma piscina de alvenaria). Azulejos quebrados ou dispositivos com pontos ou rebarbas podem causar ferimentos sérios.

4 - Dispositivos bem instalados

Quem já não ouviu casos de pessoas que tiveram partes do corpo sugadas na piscina ou até ficaram presas em algum momento. Infelizmente isso pode acontecer…

Os ralos de fundo, dentre outras funções, também auxiliam no processo de filtração e manutenção da piscina. Porém, se o dispositivo não for bem instalado pode ser o causador de acidentes por sucção. 

Por isso, busque fornecedores de qualidade que seguem à risca as normas para instalação desses dispositivos.

Nossos ralos atendem à Norma ABNT  NBR 10339 – 2018 e já fizemos um post completo explicando todos os diferenciais aqui.

Lembre-se, a diversão é importante mas a segurança deve estar em primeiro lugar para garantir que todos aproveitem ao máximo os momentos de lazer com pessoas queridas sem nenhuma surpresa do início ao fim.

A importância de controlar o pH das piscinas

Para ter uma piscina saudável é importante fazer o controle do pH (potencial Hidrogeniônico) garantido a qualidade da água e também a durabilidade dos equipamentos e dispositivos da piscina.

A medição é realizada através dos níveis de concentração de íons de hidrogênio em uma solução, essa quantidade é que determina se a água está ácida, neutra ou alcalina. A escala de pH varia de 1 a 14; a água pura, por exemplo, tem um pH neutro de 7.

Se o pH estiver acima de 7,6, valor considerado alto, pode provocar água turva, má eficiência do cloro e também pode causar irritação na pele e nos olhos. 

Se o pH estiver abaixo de 7,2, valor considerado baixo, pode causar danos aos revestimentos da piscina, corrosão em componentes metálicos dentro e ao redor da piscina, bem como doenças e problemas de pele, irritação nos olhos e desconforto geral para os banhistas.

O indicado é que a água esteja sempre com o pH mais próximo possível da lágrima, variando de 7,2 a 7,6, assim, além de não irritar os olhos dos banhistas, fica na faixa ideal para os produtos químicos agirem com eficiência na piscina. Para que ele se mantenha nessa média é importante manter estável a alcalinidade, pois os dois estão intimamente relacionados, uma vez que a primeira pode ser definida como a capacidade de neutralizar os ácidos da água, o que ajuda a manter o pH estável.

A alcalinidade corresponde ao total de substâncias na água que são capazes de neutralizar o ácido, funcionando como um tampão do pH, mantendo-o estabilizado por mais tempo.

Como medir o pH

A medição do índice do pH da piscina é feita por meio de estojos ou uma fita para testes de pH. O kit é composto por material para fazer a coleta da água e medição do pH, eles vêm também com as instruções de medição, que podem variar entre os fabricantes dos kits.

O teste vai informar se o índice está correto, acima ou abaixo do ideal. Como falamos, o resultado ideal é entre 7,2 e 7,6. 

Se o resultado estiver dentro desses valores você não precisa se preocupar, mas se o resultado estiver abaixo ou acima desses números será necessário fazer o equilíbrio do pH.

Como equilibrar o pH

A correção é feita através do uso de produtos específicos para o tratamento da água, realizando a adição de substâncias.

Se o pH estiver abaixo de 7,2, ou seja, a água está ácida, é preciso utilizar um elevador de pH, como, por exemplo, o carbonato de sódio. 

Se o pH estiver acima de 7,6, é preciso usar um redutor de pH, como o ácido muriático.

Lembre-se de que é recomendável realizar essa atividade ao menos duas vezes na semana. Nos períodos em que a piscina for mais utilizada, aumente o número de medições.

Piscina compartilhada e a COVID-19

Em tempos incomuns como estes precisamos nos questionar para nos manter seguros.

Esse ano, a maior parte dos feriados passamos em quarentena e, agora que as cidades estão flexibilizando o acesso à áreas públicas, estão surgindo questionamentos sobre a segurança de algumas atividades. Dentre elas o uso de piscinas em hotéis, pousadas e até mesmo em casas de aluguel para temporada. Afinal, é seguro usar a piscina?

Com a chegada do verão, a tendência é levarmos a vida mais ao ar livre o que, em tese, diminuiria as aglomerações em ambientes fechados. Mas e quando vamos passar um tempo em um ambiente compartilhado? Quais os cuidados devemos tomar?

A boa notícia é que o vírus da Covid-19 não transmite na água!

Estudos realizados apontam que o vírus permanece menos tempo no ar do que em superfícies, então usar a piscina não é um problema, pois o vírus não transmite na água, e uma rotina de manutenção e desinfecção com cloro já é suficiente para neutralizar o vírus.

Se você se sentir mais seguro, peça para o local onde você está hospedado lhe informar o calendário de limpeza das piscinas neste momento. 

O grande problema está na aglomeração dentro e fora da piscina, principalmente em clubes e condomínios. 

O uso das escadas que dão acesso à água, registro de chuveiros e duchas, são lugares onde podem conter o vírus e a grande circulação de pessoas nesse local podem causar o contágio, mesmo a piscina estando 100% segura.

Em hotéis e pousadas com acesso liberado ao ambiente das piscinas e área de descanso com redes ou espreguiçadeiras podem ser um problema, ainda que sejam afastadas umas das outras.

Pela regra, não é necessário usar máscara dentro da piscina, o uso da mesma deve ser feito assim que sair para circular nos espaços comum dos hotéis e pousadas mas, ainda sim o ideal é manter sempre o distanciamento físico.

Para pessoas que tem piscina em casa, não é por que a piscina é particular que podemos reunir amigos e curtir uma festa, temos que considerar que nem todos conseguiram ficar mais isolados em casa, por motivos de trabalho ou outros. O fato é que precisamos lembrar que algumas pessoas podem estar doentes e não apresentar nenhum sintoma e com isso levar o vírus para dentro de sua casa.

Então lembre-se:

  1. Manter o distanciamento social é crucial para manter a nossa segurança em todos os lugares
  2. Apesar do vírus não ser transmitido na água, o ambiente como um todo requer precaução da nossa parte. 
  3. Manter um distanciamento seguro dentro das piscinas em lugares coletivos é extremamente recomendado, uma vez que as pessoas não estarão de máscara. 
  4. A limpeza e manutenção das piscinas contribui muito para evitar a propagação do vírus. Para saber mais sobre as Boas práticas de manutenção de piscinas, acesse nosso conteúdo aqui

E, por fim é sempre bom ressaltar que infelizmente o vírus ainda está circulando e, mesmo com as flexibilizações devemos estar atentos aos cuidados necessários para a nossa segurança e a de todos!